A VELHICE ...“velhice, isso não existe! Há apenas pessoas menos jovens do que as outras, e nada mais. Para a sociedade, a velhice aparece como uma espécie de segredo vergonhoso, do qual é indecente falar. Sobre a mulher, a criança, o adolescente, existe em todas as áreas uma abundante literatura; fora das obras especializadas, as alusões à velhice são muito raras”.
A velhice é um resultado dinâmico de um processo global de modificações progressivas e incessantes no funcionamento do organismo, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldades em se adaptar ao meio ambiente e tornando-o consequentemente mais vulnerável às doenças.
Socialmente, a função da velhice é de lembrar e dar expressão às suas lembranças, sendo o papel da memória valorizado entre os mais velhos, pois suas lembranças constituem património colectivo, expresso e revivido permanentemente no contacto com novas gerações. Nossa sociedade consumista oferece pouca oportunidade ao idoso para exercitar e activar a lembrança. O ciclo permanente de produção e de consumo exige a destruição e o desaparecimento do que foi produzido no passado e a criação permanente de novas formas de produção e consumo, o material humano só interessa enquanto produz.
Os velhos que não têm poder económico dificilmente conseguem fazer valer seus direitos. O velho, incapaz de suprir a suas necessidades representa uma carga. Em nossa sociedade nada difere da ideia descrita por Simone de Beauvoir quando diz que: "(...)se os velhos manifestam os mesmos desejos, os mesmos sentimentos, as mesmas reivindicações que os jovens, eles escandalizam; neles, o amor, o ciúme parecem odiosos ou ridículos, a sexualidade repugnante, a violência irrisória. Devem dar o exemplo de todas as virtudes. Antes de tudo, exige-se deles a serenidade; afirma-se que possuem essa serenidade, o que autoriza o desinteresse por sua infelicidade. A imagem sublimada deles mesmos que lhes é proposta é a do Sábio aureolado de cabelos brancos, rico de experiência e venerável, que domina de muito alto a condição humana; se dela se afastam, caem no outro extremo: a imagem que se opõe à primeira é a do velho louco que caduca e delira e de quem as crianças zombam. De qualquer maneira, por sua virtude ou por sua abjecção, os velhos situam-se fora da humanidade. Pode-se, portanto, sem escrúpulo, recusar-lhes o mínimo julgado necessário para levar uma vida de homem."
A Biologia descreve algumas etapas que fazem parte do desenvolvimento humano como: concepção, desenvolvimento intra-uterino, nascimento, infância, adolescência, maturidade, velhice e morte. Cada etapa tem um desenvolvimento determinado por perdas ou ganhos em nossa qualidade de vida. "(...) a velhice aparece como uma desgraça: mesmo nas pessoas que consideramos conservadas, a decadência física que ela traz salta aos olhos. Pois a espécie humana é aquela em que as mudanças causadas pelos anos são as mais espectaculares. O indivíduo sofre as consequências de sua classe social, grupo profissional, cultural e outros factores, que podem encurtar ou prolongar sua vida, ou seja, de acordo com os recursos financeiros, sua profissão, a maneira como vive e cuida de sua saúde, seu corpo, etc. "
Tudo isso influi no processo da longevidade. O tempo decorrido desde o nascimento de um indivíduo até sua morte, chama-se idade cronológica. A idade social de uma pessoa, não coincide com sua idade cronológica, nem com sua idade biológica. Ela é determinada em função da sua vivência, educação e história de vida. Viver bem com sua própria idade e envelhecer tirando proveito do processo degenerativo de todas os órgãos de nosso corpo não é um processo muito fácil, porém, o que faz uma pessoa estar saudável ou não é a capacidade de seu organismo responder às necessidades do dia-a-dia independentemente de sua idade cronológica, biológica ou social.
Envelhecer é um processo que atinge o corpo todo. As alterações consideradas normais podem provocar desconforto e dificuldades para a vida diária, devendo, na medida do possível, serem minimizadas, pois o idoso normalmente está numa situação de perdas contínuas tais como: a perda de status em função da aposentadoria, maior frequência de doenças, declínio físico, etc.
A velhice é um resultado dinâmico de um processo global de modificações progressivas e incessantes no funcionamento do organismo, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldades em se adaptar ao meio ambiente e tornando-o consequentemente mais vulnerável às doenças.
Socialmente, a função da velhice é de lembrar e dar expressão às suas lembranças, sendo o papel da memória valorizado entre os mais velhos, pois suas lembranças constituem património colectivo, expresso e revivido permanentemente no contacto com novas gerações. Nossa sociedade consumista oferece pouca oportunidade ao idoso para exercitar e activar a lembrança. O ciclo permanente de produção e de consumo exige a destruição e o desaparecimento do que foi produzido no passado e a criação permanente de novas formas de produção e consumo, o material humano só interessa enquanto produz.
Os velhos que não têm poder económico dificilmente conseguem fazer valer seus direitos. O velho, incapaz de suprir a suas necessidades representa uma carga. Em nossa sociedade nada difere da ideia descrita por Simone de Beauvoir quando diz que: "(...)se os velhos manifestam os mesmos desejos, os mesmos sentimentos, as mesmas reivindicações que os jovens, eles escandalizam; neles, o amor, o ciúme parecem odiosos ou ridículos, a sexualidade repugnante, a violência irrisória. Devem dar o exemplo de todas as virtudes. Antes de tudo, exige-se deles a serenidade; afirma-se que possuem essa serenidade, o que autoriza o desinteresse por sua infelicidade. A imagem sublimada deles mesmos que lhes é proposta é a do Sábio aureolado de cabelos brancos, rico de experiência e venerável, que domina de muito alto a condição humana; se dela se afastam, caem no outro extremo: a imagem que se opõe à primeira é a do velho louco que caduca e delira e de quem as crianças zombam. De qualquer maneira, por sua virtude ou por sua abjecção, os velhos situam-se fora da humanidade. Pode-se, portanto, sem escrúpulo, recusar-lhes o mínimo julgado necessário para levar uma vida de homem."
A Biologia descreve algumas etapas que fazem parte do desenvolvimento humano como: concepção, desenvolvimento intra-uterino, nascimento, infância, adolescência, maturidade, velhice e morte. Cada etapa tem um desenvolvimento determinado por perdas ou ganhos em nossa qualidade de vida. "(...) a velhice aparece como uma desgraça: mesmo nas pessoas que consideramos conservadas, a decadência física que ela traz salta aos olhos. Pois a espécie humana é aquela em que as mudanças causadas pelos anos são as mais espectaculares. O indivíduo sofre as consequências de sua classe social, grupo profissional, cultural e outros factores, que podem encurtar ou prolongar sua vida, ou seja, de acordo com os recursos financeiros, sua profissão, a maneira como vive e cuida de sua saúde, seu corpo, etc. "
Tudo isso influi no processo da longevidade. O tempo decorrido desde o nascimento de um indivíduo até sua morte, chama-se idade cronológica. A idade social de uma pessoa, não coincide com sua idade cronológica, nem com sua idade biológica. Ela é determinada em função da sua vivência, educação e história de vida. Viver bem com sua própria idade e envelhecer tirando proveito do processo degenerativo de todas os órgãos de nosso corpo não é um processo muito fácil, porém, o que faz uma pessoa estar saudável ou não é a capacidade de seu organismo responder às necessidades do dia-a-dia independentemente de sua idade cronológica, biológica ou social.
Envelhecer é um processo que atinge o corpo todo. As alterações consideradas normais podem provocar desconforto e dificuldades para a vida diária, devendo, na medida do possível, serem minimizadas, pois o idoso normalmente está numa situação de perdas contínuas tais como: a perda de status em função da aposentadoria, maior frequência de doenças, declínio físico, etc.
Muito bem, sr. Paulo. Só falta a referência à fonte de onde foi retirada a informação. Deixaste aqui material útil para o teste.