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quinta-feira, 30 de abril de 2009





Mãe mais do que tudo na vida fizeste parte de mim, fazes, e sempre vais fazer porque na vida a quem temos que dar mais valor é à família principalmente a ti MÃE <3

sempre passamos por tudo juntas e vamos passar, dás-me força e segurança .

AMO-TE MUITO MÃE


Texto (verídico) retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa, realizada por um aluno do 9º ano numa Escola Secundária das Caldas da Rainha (para ler, estarrecer, reflectir e aprender qlaro istà!!!)

REDAXÃO: 'O PIPOL E A ESCOLA'

Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada Pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem Um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã? E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no Aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem Abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras Foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu Assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver??? O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço De otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de Xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um Gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?








No relacionamento com o cliente/utilizador, com a sua família e com a comunidade em que se actua, há que atender alguns aspectos importantes:

  • Garantir o exercício de cidadania e o acesso aos direitos humanos dos clientes, p.ex. autonomia, privacidade, participação, confidencialidade, individualidade, dignidade, igualdade de oportunidades;

  • Respeitar as diferenças de género, socio-económicas, religiosas, culturais, sexuais dos clientes e/ou pessoas próximas;

  • Respeitar o projecto de vida definido por cada cliente, bem como os seus hábitos de vida, interesses, necessidades e expectativas;

  • Transmitir e garantir aos clientes um clima de segurança afectiva, física e psíquica durante a sua permanência na Resposta Social;

  • Estabelecer uma parceria e articulação estreita com o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s), a fim de recolherem a informação necessária sobre as necessidades, expectativas, capacidades e competências;

  • Desenvolver os cuidados ao nível da qualidade das relações que o cliente vai estabelecer com todos os intervenientes (colaboradores internos e externos, voluntários, entre outros), para que os clientes possuam segurança e sentimento de pertença, assim como se sintam valorizadas para aderir ao processo de cuidados. Este sentimento é sustentado pelo respeito mútuo e pelo desenvolvimento de relações afectivas humanas, calorosas e recíprocas entre o cliente e os intervenientes dos cuidados (colaboradores internos e externos, voluntários, outros);

  • Compreender a individualidade e personalidade de cada cliente, para criar um ambiente que facilite a interacção, a criatividade e a resolução de problemas por parte destes. Só desta forma o cliente se pode sentir bem no âmbito dos cuidados prestados pela Resposta Social, i.e. se esses cuidados tiverem em conta a sua maneira de ser e estar, identidade, hábitos de vida, religião, cultura, condições de vida, entre outros aspectos.


Isto implica:

1. Pensar o cliente como um ser afectivo e activo, que, independentemente da idade ou situação de dependência, possui um projecto de vida e gosta de ser respeitado na sua maneira de ser e estar. Personalizar os serviços, afigura-se como um imperativo;

2. Dinamizar acções que proporcionem oportunidades para que o cliente possa comunicar os seus sentimentos e pensamento;

3. Criar um ambiente calmo, flexível e responsável que possa ser adaptado aos interesses e necessidades de cada cliente, promovendo o acesso a um leque de oportunidades de escolhas, que lhe permita continuar o seu desenvolvimento individual, de acordo com as suas expectativas.

quarta-feira, 29 de abril de 2009


30 de Abril (10:20) Não temos EF - Temos GC

5 de Abril (11:55) Não temos GC - Temos EF

4 de Maio (2ªfª) (08.30h) Não temos aula com o Prof. Bruno - Temos GC (a propósito, qual é a sala?)

25 de Maio (6ªfª) (16.50h) Não temos NCR - Temos GC

29 de Maio (6ªfª) (15.15h) Não temos GC - Temos NCR


A VELHICE ...“velhice, isso não existe! Há apenas pessoas menos jovens do que as outras, e nada mais. Para a sociedade, a velhice aparece como uma espécie de segredo vergonhoso, do qual é indecente falar. Sobre a mulher, a criança, o adolescente, existe em todas as áreas uma abundante literatura; fora das obras especializadas, as alusões à velhice são muito raras”.
A velhice é um resultado dinâmico de um processo global de modificações progressivas e incessantes no funcionamento do organismo, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldades em se adaptar ao meio ambiente e tornando-o consequentemente mais vulnerável às doenças.
Socialmente, a função da velhice é de lembrar e dar expressão às suas lembranças, sendo o papel da memória valorizado entre os mais velhos, pois suas lembranças constituem património colectivo, expresso e revivido permanentemente no contacto com novas gerações. Nossa sociedade consumista oferece pouca oportunidade ao idoso para exercitar e activar a lembrança. O ciclo permanente de produção e de consumo exige a destruição e o desaparecimento do que foi produzido no passado e a criação permanente de novas formas de produção e consumo, o material humano só interessa enquanto produz.
Os velhos que não têm poder económico dificilmente conseguem fazer valer seus direitos. O velho, incapaz de suprir a suas necessidades representa uma carga. Em nossa sociedade nada difere da ideia descrita por Simone de Beauvoir quando diz que: "(...)se os velhos manifestam os mesmos desejos, os mesmos sentimentos, as mesmas reivindicações que os jovens, eles escandalizam; neles, o amor, o ciúme parecem odiosos ou ridículos, a sexualidade repugnante, a violência irrisória. Devem dar o exemplo de todas as virtudes. Antes de tudo, exige-se deles a serenidade; afirma-se que possuem essa serenidade, o que autoriza o desinteresse por sua infelicidade. A imagem sublimada deles mesmos que lhes é proposta é a do Sábio aureolado de cabelos brancos, rico de experiência e venerável, que domina de muito alto a condição humana; se dela se afastam, caem no outro extremo: a imagem que se opõe à primeira é a do velho louco que caduca e delira e de quem as crianças zombam. De qualquer maneira, por sua virtude ou por sua abjecção, os velhos situam-se fora da humanidade. Pode-se, portanto, sem escrúpulo, recusar-lhes o mínimo julgado necessário para levar uma vida de homem."
A Biologia descreve algumas etapas que fazem parte do desenvolvimento humano como: concepção, desenvolvimento intra-uterino, nascimento, infância, adolescência, maturidade, velhice e morte. Cada etapa tem um desenvolvimento determinado por perdas ou ganhos em nossa qualidade de vida. "(...) a velhice aparece como uma desgraça: mesmo nas pessoas que consideramos conservadas, a decadência física que ela traz salta aos olhos. Pois a espécie humana é aquela em que as mudanças causadas pelos anos são as mais espectaculares. O indivíduo sofre as consequências de sua classe social, grupo profissional, cultural e outros factores, que podem encurtar ou prolongar sua vida, ou seja, de acordo com os recursos financeiros, sua profissão, a maneira como vive e cuida de sua saúde, seu corpo, etc. "
Tudo isso influi no processo da longevidade. O tempo decorrido desde o nascimento de um indivíduo até sua morte, chama-se idade cronológica. A idade social de uma pessoa, não coincide com sua idade cronológica, nem com sua idade biológica. Ela é determinada em função da sua vivência, educação e história de vida. Viver bem com sua própria idade e envelhecer tirando proveito do processo degenerativo de todas os órgãos de nosso corpo não é um processo muito fácil, porém, o que faz uma pessoa estar saudável ou não é a capacidade de seu organismo responder às necessidades do dia-a-dia independentemente de sua idade cronológica, biológica ou social.
Envelhecer é um processo que atinge o corpo todo. As alterações consideradas normais podem provocar desconforto e dificuldades para a vida diária, devendo, na medida do possível, serem minimizadas, pois o idoso normalmente está numa situação de perdas contínuas tais como: a perda de status em função da aposentadoria, maior frequência de doenças, declínio físico, etc.


Vamos ver um filme importante, sobre coisas realmente importantes. Prometemos a quem vir o filme com olhos de ver, que sairá da sessão a sentir-se muito mais importante do que antes.


Pronto! Já podem postar no blogue. Houve necessidade de fazer uma plástica à sala e, com as mudanças, perderam-se alguns caixotes. Mas agora está tudo normal, espero. Se continuarem a ter alguma dificuldade, avisem-me.

domingo, 26 de abril de 2009


Estereótipos = Generalizações excessivamente simplificadas e socialmente partilhadas

(Estereótipo, é uma imagem mental muito simplificada de alguma categoria de pessoas, instituições ou acontecimentos que é partilhada, nas suas características essenciais por um grande número de pessoas (Castro, 1999); dito de outra forma é um “chavão”, uma opinião feita, uma fórmula banal desprovida de qualquer originalidade, ou seja é uma “generalização” e simplificação de crenças acerca de um grupo de pessoas ou de objectos, podendo ser de natureza positiva ou negativa.)


São uma fonte de informação e formação de expectativas

Estereótipo na velhice => valorização social negativa da velhice/generalização social

Levam a...

Juízos/conotações negativas partilhados e/ ou atribuídos por:
• Os próprios idosos
• Pessoas de outras gerações
• Profissionais/cuidadores

Os mais velhos acreditam que a sociedade acha que são:
- (46,5%) doentes
- (46%) inactivos
- (45,5%) um incómodo
- (42%) tristes

MITO 1
A VELHICE COMEÇA AOS 65 ANOS
FACTO
A VELHICE NÃO COMEÇA NUMA IDADE CRONOLÓGICA UNIFORME, MAS SIM
VARIÁVEL E INDIVIDUALIZADA

MITO 2
O REFORMADO PASSOU A UMA FASE DE NÃO PRODUTIVIDADE
FACTO
A NÃO PRODUTIVIDADE PODE INTERPRETAR-SE DE DIVERSAS FORMAS, DEPENDENDO DAS CIRCUNSTÂNCIAS DE CADA INDIVÍDUO


MITO 3
PROGRESSIVO AFASTAMENTO DOS INTERESSES DA VIDA
FACTO
MUITAS PESSOAS NÃO SÓ CONTINUAM INTERESSADAS NOS DIVERSOS PLANOS SOCIAIS E FAMILIARES, COMO TAMBÉM É NESTA ETAPA QUE
PARTICIPAM AINDA MAIS


MITO 4
OS MAIS VELHOS ACHAM-SE MUITO LIMITADOS NAS SUAS APTIDÕES
FACTO
OS MAIS VELHOS TÊM MUITAS FACULDADES VITAIS

MITO 5
OS MAIS VELHOS SÃO INFLEXÍVEIS E INCAPAZES DE MUDAR E ADAPTAR-SE A NOVAS SITUAÇÕES
FACTO
MUITOS NÃO SÓ SÃO CAPAZES DE ADAPTAR-SE CONTINUAMENTE A NOVAS SITUAÇÕES, MAS ENSINAM-NOS ATRAVÉS DO SEU EXEMPLO


MITO 6
O ENVELHECIMENTO VEM ACOMPANHADO DA PERDA DE MEMÓRIA
FACTO
A PERDA DE MEMÓRIA PODE EXISTIR EM QUALQUER IDADE

MITO 7
O ENVELHECIMENTO É UMA ETAPA TOTALMENTE NEGATIVA
FACTO
O ENVELHECIMENTO É UMA ETAPA VITAL PECULIAR

MITO 8
O MAIS VELHO É CONSERVADOR E DEFENSOR DA TRADIÇÃO
FACTO
CADA PESSOA REFLECTE A ESSÊNCIA DA SUA PERSONALIDADE Á MEDIDA QUE CUMPRE OS SEUS ANOS

MITO 9
ENVELHECER IMPLICA TER QUE RENUNCIAR Á SEXUALIDADE
FACTO
COM A IDADE NÃO DESAPARECE A SEXUALIDADE


O mito é “uma construção do espírito que não se baseia na realidade” e por isso constitui uma representação simbólica. Pode ser também um conjunto de expressões feitas ou eufemismos, que mantemos relativamente aos idosos, por exemplo: “ela tem um ar jovem para a idade”, “idade de ouro”, etc…


Numa análise mais profunda percebemos que os mitos escondem muitas vezes uma certa hostilidade e quando utilizados em excesso, impedem o estabelecimento de contactos verdadeiros com os idosos. O que importa realçar neste estudo acerca dos “mitos” e dos “estereótipos” é o facto de estes estarem muitas vezes ligados ao desconhecimento do processo de envelhecimento, e poderem influenciar a forma como os indivíduos interagem com a pessoa idosa.

Por outro lado são causa de enorme perturbação nos idosos, uma vez que negam o seu processo de crescimento e os impedem de reconhecer as suas potencialidades, de procurar soluções precisas para os seus problemas e de encontrar medidas adequadas.



Ideias-chave a reter
• A velhice é uma parte do período vital com valores e gratificações próprias
• Não há fórmulas milagrosas nem remédios para a eterna juventude
• Chegar a esta etapa da vida pode ser interpretado como voltar a começar, a realizar projectos que noutra etapa da vida não se chegaram a concretizar
• A atitude que adoptamos ao olhar para esta etapa marcará a forma como a viveremos e a desfrutaremos